A herança maldita da Infraero

8 de agosto de 2007 12:39

A procuradora da República em São Paulo Suzana Fairbanks Lima afirmou que a torre de controle no Aeroporto de Congonhas não só não constava de um pacote de obras licitadas em 2004, como, após a reforma do terminal de passageiros, ficou mais baixa e precisa ser elevada para melhorar a visibilidade dos controladores de vôo.

– Parece piada, mas é o que aconteceu – disse Suzana.

Ela afirmou que houve superfaturamento na construção de fingers, os corredores que ligam os aviões ao terminal de passageiros, evitando que o embarque e o desembarque se dê via ônibus. Segundo Suzana, o Tribunal de Contas da União (TCU) estimou que cada finger custaria R$ 630 mil. O preço pago, porém, foi 349% maior, atingindo R$ 2,2 milhões por unidade”.