ADPF defende que Amazônia Legal deve ficar na abrangência do adicional de fronteiras
A Associação Nacional dos Delegados de Polícia federal (ADPF) vem defendendo que a região da Amazônia Legal deva ser beneficiada com o adicional de fronteiras, que está prestes a ser assinado pelo Governo. A região não estaria dentro da regra de 150 Km estipulado como fronteiras. Entretanto, pela natureza da região, a ADPF quer que a mesma seja contemplada.
A medida beneficiaria policiais federais como os de Altamira, que estão sofrendo com a falta de moradia devido à especulação imobiliária local. O preço dos aluguéis no município cresceu muito devido às obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, que atrai cada dia mais trabalhadores para a região.
Para o diretor regional da ADPF/Pará, Antônio Clidemir da Silva, a situação é preocupante. “O custo de vida não é mais o mesmo. Devido à construção da Usina de Belo Monte, os valores dos imóveis, da gasolina e da alimentação subiram significativamente”, afirma.
Para a ADPF, é preciso que cidades como Altamira pertencentes à Amazônia Legal também sejam incluídas dentre as regiões beneficiadas com a indenização de fronteiras. “Precisamos que essa situação seja resolvida. É uma forma de garantir a permanência de nossos servidores em localidades de difícil provimento”, afirma o presidente da ADPF.