ADPF e Ajufe estudam celebrar termo de cooperação

29 de agosto de 2013 16:00

O presidente e o vice da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Nino Toldo e José Arthur Diniz Borges, visitaram hoje (29) o presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Marcos Leôncio Ribeiro, para tratar de interesses em comum dos Magistrados e Delegados de Polícia Federal.

Considerando a natureza jurídica do cargo de Delegado de Polícia Federal, reafirmado com a recente aprovação da Lei 12.830/2013, a ADPF solicitou apoio da Ajufe no sentido de adequar a Resolução 75/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quanto à pontuação de títulos nos concursos para ingresso nas carreiras da magistratura.

A ADPF quer que o exercício do cargo de Delegado de Polícia pontue tanto quanto as demais carreiras jurídicas. Os representantes da Ajufe afirmaram que a reivindicação é inteiramente justa e se comprometeram em apoiar a reivindicação.

PARCERIA. O presidente da ADPF reforçou o convite para participação de magistrados federais nos Seminários para Ações Integradas de Prevenção e Repressão aos Crimes Transfronteiriços, que ocorrerão em diversos estados brasileiros até o final do ano, e para colóquio sobre a nova lei de organizações criminosas (Lei 12.850/2013), que será realizada em novembro, em Brasília.

Os Delegados de Polícia Federal Tânia Fogaça e Célio Jacinto falaram sobre a possibilidade da categoria colaborar com o curso desenvolvido pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) para juízes que atuam nas fronteiras do Brasil, e de Magistrados colaborarem com o EADElta – Escola de Educação à Distância para Delegados.

Para viabilizar a realização de eventos conjuntos e ações de capacitação, o presidente da Ajufe sugeriu que as duas entidades celebrassem um termo de cooperação. A ideia foi acolhida com entusiasmo pelo presidente da ADPF.

“Delegados e Magistrados têm muito colaborar um com o trabalho do outro e ambos com o fortalecimento das instituições democráticas e o combate à criminalidade organizada que tanto prejudica o desenvolvimento da nação”, afirmou Leôncio.