ADPF e Sindifisco articulam ato de mobilização em Foz do Iguaçu
O diretor de Comunicação Social da ADPF, Marcos Leôncio, visitou, nesta quarta-feira, 23, o presidente do Sindifisco Nacional, Pedro Delarue. O encontro teve como objetivo articular a participação conjunta de Auditores-Fiscais, Delegados e Peritos Criminais Federais no ato de mobilização marcado para o dia 29 de março, em Foz do Iguaçu (PR).
Por decisão da base de Foz do Iguaçu, ficou definido que, no dia 29, Delegados da Polícia Federal, Auditores-Fiscais e Peritos Criminais Federais, juntamente, com Analistas-Tributários, Agentes e Políciais Rodoviários Federais irão realizar uma manifestação das 8h às 12h, na Ponte da Amizade, para cobrar celeridade na implementação do adicional de fronteira e a efetiva negociação da Campanha Salarial.
Durante a reunião, as entidades participantes decidiram que seus representantes estarão presentes no ato. O presidente em exercício da Associação, Bolivar Steinmetz e o diretor de Comunicação Social, Marcos Leôncio, representarão a ADPF. Pelo Sindifisco Nacional, Pedro Delarue e pela A Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais – APCF, Hélio Buchmüller Lima .
As diretorias regionais e os delegados lotados nas áreas de fronteira devem entrar em contato com representações das outras entidades envolvidas para definir formas de mobilização, de modo que, em todas as localidades, as carreiras deixem clara a insatisfação pela morosidade em se definir uma forma de compensação para quem trabalha em regiões fronteiriças.
Veja abaixo a entrevista completa concedida pelo diretor de Comunicação da ADPF, Marcos Leôncio, à coluna do Cláudio Humberto.
Qual a importância do adicional de fronteiras para os servidores que atuam nestes locais?
Primeiro representa uma das medidas da política que estimula a permanência dos profissionais nas fronteiras. O policial que passa em concurso, ao chegar na fronteira, passa por dificuldades e tende a querer sair. O adicional vai ajudar a motivar. Mas, além desta há outras medidas, como construção e reforma de unidade, aumento de efetivo, sistema de pontuação. É preciso um ambiente que estimule os policias a querer permanecer nas fronteiras por um tempo razoável.
O governo tem conversado com as entidades para agilizar a questão?
O assunto está sendo debatido desde o início do governo Dilma. Porém, não sai do papel. Há conversações mas o governo não viabiliza isso.
A PF vai promover concurso nos próximos anos. A ausência de suporte nas fronteiras pode desestimular quem pretende a carreira policial?
Com certeza, pois quem presta concurso para a polícia já sabe que irá para a fronteira. Se sabe das dificuldades das condições de trabalho é claro que desestimula, e acabam optando por outros concursos que tenham condições de trabalho mais favoráveis.
O que as entidades esperam com a mobilização?
Sensibilizar o governo para a necessidade de implementar a medida, que já foi por demais debatida e está na hora de sair do papel e colocar em prática.