ADPF participa da cerimônia de posse do ministro da Justiça e do diretor-geral da PF

2 de janeiro de 2019 18:17

 

    

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Pretendo que a Polícia Federal e todos os demais órgãos de controle e inteligência possam agir com os recursos e as liberdades necessárias”, afirmou o novo ministro da Justiça, Sérgio Moro, durante seu discurso de posse, nesta quarta-feira (2). Além do ex-juiz, delegados de Polícia Federal, que são destaque nesta nova composição do governo, também foram empossados.  
 

Tomaram posse os delegados federais: Maurício Valeixo, como diretor-geral da PF; Luiz Pontel – secretário-executivo do MJ;  Fabiano Bordignon –  chefe do Departamento Penitenciário Nacional (Depen); e Rosalvo Franco, que será o responsável pela Secretaria de Operações Policiais Integrada ao Ministério.
 

Representando a ADPF, o vice-presidente da entidade, Luciano Leiro, destacou a importância do discurso de Moro. Segundo ele, em suas palavras o novo ministro demonstrou compromisso com o combate à corrupção e a Polícia Federal, além de demonstrar muito entusiasmo para trabalhar por um país melhor, ao terminar convocando a todos com a expressão “mãos à obra”.
 

“Confiamos no trabalho do ministro Moro e da equipe escolhida para compor a pasta. A equipe pode contar com a ADPF e os delegados federais nessa nova jornada. Trabalhamos por um país melhor e incentivamos iniciativas que sigam essa linha”, afirmou Leiro.
 

O vice-presidente da ADPF também destacou a posição de Moro em relação à prisão em segunda instância. O ministro afirmou que vai garantir a medida com base na Constituição brasileira, além de buscar formas de endurecer as leis contra corrupção e crime organizado no país.

 

Entre suas primeiras ações está um projeto de lei anti crime, a ser apresentado ao Congresso no início da próxima legislatura, em fevereiro. Ele afirmou que assumiu um compromisso com o presidente da República, Jair Bolsonaro, de colocar um ponto final em toda forma de corrupção e impunidade no país.

 
O ministro também falou sobre padronizar procedimentos da Secretaria Nacional de Segurança Pública; melhorar a qualidade das penitenciárias federais; evitar que outros países sejam refúgio para o dinheiro ilegal; liberdade de ação para as polícias e para o Coaf; reestruturar e fortalecer forças-tarefas e equipes policiais encarregadas de investigar a "grande corrupção”; e fortalecer o Tribunal do Júri, prevendo a execução imediata dos veredictos condenatórios.

 

Fotos: Isaac Amorim/MJSP