ADPF participa de CPI sobre crimes cibernéticos

20 de agosto de 2015 02:10

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) teve a participação registrada nesta quinta-feira (20/08) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Crimes Cibernéticos. A entidade foi representada pelo Delegado Federal e Assessor da Coordenação-Geral de Projetos de Tecnologia da Informação da SESGE, Carlos Eduardo Miguel Sobral, o chefe do Serviço de Repressão a Crimes Cibernéticos, Elmer Coelho Vicente, e o chefe do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos da SR/DF, Stênio Santos.

O Delegado Federal Carlos Sobral falou sobre os trabalhos realizados pela Polícia Federal para conter os crimes de pornografia infantil e fraudes bancárias eletrônicas na internet. “Nós treinamos e criamos grupos especializados para combater estes crimes. Só para os crimes de fraudes bancárias, foram investidos mais de R$ 2 milhões em capacitação e mais de 100 policiais federais treinados”, explicou Sobral.

A comissão foi criada para investigar crimes contra os direitos humanos, direitos fundamentais, como a criação de perfis falsos ou satíricos com o objetivo de subtração de dados; crimes contra a honra, inclusive injúrias raciais, racismo e agressões a homossexuais; pedofilia e crimes como estelionatos e extorsões.

A CPI decidiu ainda fazer audiências para discutir o que está sendo feito pelas empresas de telecomunicações e de aplicações de internet para contribuir no combate aos crimes cibernéticos. Os crimes cibernéticos que afetam o sistema bancário do país e um debate para discutir as implicações de crimes digitais nos sistemas de informática do governo e nos bancos de dados que contenham informações privadas de cidadãos também serão tratados em audiência do colegiado.

*Com informações do site EBC