ADPF participa do 11º Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública

26 de julho de 2017 14:38

O Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), Dr. Carlos Eduardo Sobral, juntamente com a Diretora Regional da Associação em São Paulo, Dra. Tania Prado, e o assessor institucional Dr. Adalto Ismael Machado, participaram do 11º Encontro Anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, realizado nos dias 17, 18 e 19 de julho.

 

O encontro aconteceu em São Paulo e reuniu policiais, pesquisadores, representantes da sociedade civil organizada e do setor privado, além de membros do sistema de justiça criminal para discutir segurança pública e relação entre polícia e sociedade. Esta edição do encontro teve como tema “Reforma e Modernização das Instituições Policiais”.

 

Para Sobral, o Estado deve proporcionar as condições para que as polícias possam desempenhar seu trabalho, caso contrário, nenhuma discussão será eficaz.

 

“Sem investimentos nas instituições que promovem a Segurança Pública nenhuma discussão sobre novos modelos faz sentido. O problema do Brasil está no desmonte das Polícias e no descaso com o sistema penitenciário. Discutir novos modelos com instituições caindo aos pedaços somente joga fumaça nas reais causas da insegurança que vivemos”, afirmou o Presidente da ADPF.

 

A programação  foi dividida em três blocos: “Redução de homicídios”, “Prisões e crime organizado” e “Boas práticas no enfrentamento à violência contra a mulher”. O evento ainda contou com atividades sobre novas tecnologias no combate ao crime, sistemas de informação e inteligência, roubos a instituições financeiras, dentre outros.

 

A Diretora Regional da ADPF/SP levou ao debate temas levantados durante o V Encontro das Delegadas de Polícia Federal, realizado em março deste ano, no VII Congresso de Delegados de Polícia Federal.

 

“É muito bom poder participar da mesa cujo tema foi mulheres na instituição policial. Alí pude comentar algumas peculiaridades ligadas ao trabalho das Delegadas Federais, como a mudança na aposentadoria – um retrocesso em relação aos direitos adquiridos pelas mulheres policiais – e a situação das mulheres que têm filhos pequenos e tem que se deslocar para missões policiais em outras localidades”, ressaltou Prado.