ADPF-SP participa de debate sobre compra de votos
Esse ano, a Lei 9.840/1999 – conhecida como a lei contra a compra de votos – completa 19 anos e apesar do tempo, o assunto ainda é bem atual. Por isso, as véspera de uma eleição, a regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal de São Paulo (ADPF-SP) junto com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) organizou um evento para discutir o assunto.
“A associação é membro de longa data do MCCE e participa ativamente de suas campanhas. Agora, estamos nos engajando nesse importantíssimo movimento contra a compra de votos, um ato que, além de ser uma conduta ilícita no âmbito administrativo eleitoral, é crime”, afirmou a diretora da ADPF-SP, Tania Prado.
Durante o encontro, representantes de diversas entidades destacaram que para a defesa da democracia e lisura do processo eleitoral, é importante que sociedade civil e instituições públicas trabalhem em conjunto para coibir a prática da comercialização de votos.
“A Polícia Federal está atuando não só no período eleitoral, mas também temos prezado pela devida investigação e processo legal contra todas as mazelas enfrentadas nos últimos anos”, informou o delegado federal Luiz Roberto Ungaretti de Godoy, representante da Superintendência da PF em São Paulo.
O MCCE entende que a mercantilização do voto assola desde áreas mais pobres até as mais ricas e também está presente nos grandes centros urbanos do território brasileiro. Por isso, para o Movimento, o slogan “Voto não tem preço, tem consequências”, precisa ser espalhado e compreendido pela população.
O debate promovido pelo MCCE com o apoio da ADPF-SP, foi realizado na última quinta-feira (05), na sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), de São Paulo.