Antigüidades na mira da PF

28 de maio de 2008 11:56

São moedas, fragmentos de louças portuguesas, tijolos holandeses e balas de canhão do século 17.

Para oferecer as peças, o vendedor usou no site fotos do catálogo do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para ilustrar as peças que seriam vendidas.

O site de compras já retirou do ar o material arqueológico e o nome da pessoa que oferecia as peças, “Numismata 3000”.

O coordenador do laboratório da UFPE, Marcos Albuquerque, enviou ofício ao Ministério Público e à PF pedindo providências. “Isso tem que ser apurado não só pelo bem do laboratório, mas pelo bem nacional. Afinal de contas, estão sendo comercializadas peças que são próprias da União, ou seja, é considerado crime”, disse.

Albuquerque informou ainda que as peças exibidas na internet não foram roubadas da instituição.

A PF vai rastear o site para saber quem é a pessoa que colocou as peças para a venda. “Esse material é protegido e fica sob a guarda do poder público. Portanto, ninguém pode explorar ou comercializar esse tipo de monumento arqueológico”, afirmou a assessor de imprensa Giovanni Santoro.