Após invasões, Polícia Federal fiscaliza seguranças no Maracanã
Depois invasões de argentinos e chilenos ao estádio do Maracanã, no Rio, agentes privados contratados pela FIFA para fazer a segurança interna das arenas foram alvo de uma operação de fiscalização da PF (Polícia Federal) durante a partida desta quarta-feira (25), entre França e Equador.
De acordo com a PF, foram fiscalizados 912 vigilantes, sendo que foi encontrado algum tipo de irregularidade com nove deles. Seis seguranças, ainda conforme informação da polícia, não tinham curso de extensão em grandes eventos e três estavam com o curso de vigilância vencido.
Os agentes da PF conferiam os documentos obrigatórios: cartão biométrico, cartão de acesso FIFA (crachá) e CNV (carteira nacional de vigilantes). A assessoria afirma que a Polícia Federal continuará vistoriando e fiscalizando a segurança privada no Maracanã nos dias de jogos da Copa.
INVASÕES
A primeira invasão no Maracanã aconteceu no dia 15, quando um grupo de 30 argentinos sem ingresso entrou no estádio pelo portão 4 para ver a partida entre Argentina e Bósnia. Nove torcedores foram presos na ocasião.
O episódio mais grave, porém, aconteceu no dia 18, quando cerca de 150 torcedores do Chile, que se concentravam perto do portão C, derrubaram e escalaram grade para invadir o estádio. Parte dos invasores foi presa; outra driblou a segurança e conseguiu ver o jogo.
Após a prisão, o Brasil deu um prazo de 72 horas para que os 85 chilenos envolvidos na invasão deixassem o país. Nesta quarta-feira, a PF afirmou que apenas 60 já cumpriram a determinação. Os outros 25 estão sujeitos a deportação e a multa de R$ 8,27 por cada dia em que ficaram no país ilegalmente.