Aviso chegou atrasado
Segundo a assessoria do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que comunicou o caso à PF, o órgão só soube dos furtos há cerca de dez dias. A demora em informar os furtos pode prejudicar as investigações, afirma a PF.
Uma imagem em madeira policromada do século 19, representando a esperança, que ficava na igreja, foi furtada em dezembro de 2006.
Já o furto de dois cálices e duas pátenas em prata dourada, do século 20, que ficavam dentro da clausura, foi notado em novembro de 2007, segundo o responsável atual pelo patrimônio histórico do mosteiro, dom Mauro Fragoso.
Os objetos, assim como o mosteiro, são tombados. Fragoso disse que não era o responsável pela área na época e não soube dizer se o mosteiro avisou ao Iphan logo após os furtos terem sido descobertos.
O monge contou que os cálices ficavam guardados na clausura e trancados em um armário. Dom Fragoso disse que um funcionário se afastou do emprego na época porque teria se sentido ofendido com as perguntas sobre o sumiço.