Banco irá colaborar com PF
O BNDES abriu sindicância para apurar as acusações e informou que pretende adotar medidas legais, como a suspensão de todos os envolvidos no caso e outras ações legais.
O advogado Ricardo Tosto, preso ontem, foi indicado pela Força Sindical para representar a entidade no Conselho de Administração. Os ministérios do Trabalho, da Fazenda e do Comércio Exterior também indicam representantes. Há ainda membros da sociedade civil. A função do Conselho é opinar sobre quais ações do banco são relevantes para o desenvolvimento econômico e social do país. Os representantes devem aprovar as ações da diretoria, assim como políticas gerais e programas de atuação a longo prazo. Os membros têm de dar aval para o orçamento e acompanhar sua execução, examinando relatórios anuais de auditoria e informações sobre os resultados da ação do banco. Aprova balanços patrimoniais e demonstrações financeiras, autorizando a criação de reservas financeiras para investimentos futuros.
O conselho é presidido por Miguel João Jorge Filho e tem na vice-presidência Luciano Coutinho, presidente do BNDES. Os membros são, além de Ricardo Tosto, os ministros Carlos Lupi e Paulo Bernardo, Alessandro Golombiewski Teixeira, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira (Firjan), João Antônio Felício (CUT), João Paulo dos Reis Velloso e Paulo Skaf (Fiesp). Outros dois, Luiz Eduardo Melin de Carvalho e Silva e Celso Luiz Nunes Amorim, ainda não tomaram posse. As reuniões acontecem a cada três meses. Cada membro recebe R$3 mil por encontro.