Bate-boca na CPI do Grampo

24 de abril de 2008 11:10

Na gravação Magessi aparece, num grampo telefônico, dizendo a um inspetor da Polícia Civil que Neto merecia morrer com um “monte de tiros nos cornos”.

O delegado, de licença médica na Delegacia Anti-Seqüestro, foi convidado pela comissão para falar de ameaças a policiais no Rio e provocou a deputada logo no início do depoimento e a acusou de pregar a sua morte.

Parlamentares da CPI da Escuta Telefônica articulavam para o policial a depor na comissão à força e levaram vários seguranças para a Comissão de Direitos Humanos. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Pompeo de Mattos (PDT-RS), criticou os colegas:

– Os deputados da CPI não vão prender ninguém. Ele veio convidado na Comissão de Direitos Humanos e sairá com a integridade física preservada.

Neto lembrou que sofreu um atentado, em 2006, quando dispararam nove tiros contra ele e associou o fato à declaração de Marina no grampo da PF:

– Houve uma incitação por parte de uma deputada federal.

Marina rebateu:

– Os policiais responsáveis estão presos.