Bate-boca na CPI do Grampo
Na gravação Magessi aparece, num grampo telefônico, dizendo a um inspetor da Polícia Civil que Neto merecia morrer com um “monte de tiros nos cornos”.
O delegado, de licença médica na Delegacia Anti-Seqüestro, foi convidado pela comissão para falar de ameaças a policiais no Rio e provocou a deputada logo no início do depoimento e a acusou de pregar a sua morte.
Parlamentares da CPI da Escuta Telefônica articulavam para o policial a depor na comissão à força e levaram vários seguranças para a Comissão de Direitos Humanos. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Pompeo de Mattos (PDT-RS), criticou os colegas:
– Os deputados da CPI não vão prender ninguém. Ele veio convidado na Comissão de Direitos Humanos e sairá com a integridade física preservada.
Neto lembrou que sofreu um atentado, em 2006, quando dispararam nove tiros contra ele e associou o fato à declaração de Marina no grampo da PF:
– Houve uma incitação por parte de uma deputada federal.
Marina rebateu:
– Os policiais responsáveis estão presos.