Cássio começa o contra-ataque
Segundo os aliados do governador, Maranhão não tem como explicar como passou de um patrimônio de R$ 1,8 milhão em 1998 para R$ 23 milhões no ano passado. O parlamentar tem alegado que o crescimento deve-se à produtividade de suas fazendas. Ontem, não comentou o assunto.
Maranhão e o PT, que integrou a coligação do senador com um candidato a vice-governador na chapa derrotada, também têm na manga outras ações para tentar derrubar o governador paraibano. A partir de amanhã será julgada pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) outra ação que pede a cassação do tucano, segundo a qual Cunha Lima teria usado um jornal estatal para se promover durante a campanha eleitoral. O primeiro processo, que está sob análise do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acusa o governador de distribuir cheques por meio de um programa social para conquistar votos.
– Essa nova ação é mais forte – disse o vereador de João Pessoa Luciano Cartaxo (PT), que disputou como vice na chapa de José Maranhão.
Há também outros dois processos em andamento na Justiça. Ambos são sobre dinheiro irregular apreendido pela Polícia Federal e pela Polícia Rodoviária supostamente para a campanha do governador tucano.