Colóquio Internacional debate o campo de atuação policial
O Colóquio Internacional: Polícia, Saber e Formação é parte do projeto COPP-LAB: Circulação de Polícias em Portugal, África Lusófona e Brasil, que tem como base o estudo da diplomacia policial, organizado pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, pelo ICPOL – Centro de Investigação do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, pela Unicamp e com apoio da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF).
O evento contou com a presença de pesquisadores, profissionais de segurança pública, juristas, pós-graduandos e professores universitários de vários campos de estudo, que debateram sobre o modelo do sistema policial brasileiro e português, além da intervenção policial nas várias perspectivas.
Para o diretor do Centro de Investigação e professor do Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna (ISCPSI), Manuel Monteiro Guedes Valente, o evento foi positivo pois "verificamos que o projeto que está por trás deste evento dá frutos e, além disso, está comprovado sobre a importância da corporação da polícia não só no plano operacional, mas no plano da formação".
"Quando há discussão de ideias na polícia, é sinal de que estamos evoluindo. Percebemos o que está bem, o que não está bem e o que precisa de mudanças. Eu vejo muito isso na Polícia Federal", completa o professor.
A ADPF foi representada pelo presidente Marcos Leôncio, moderador da sessão "Formação e Perfis de Polícia I" e pela diretora da ADPF, Tatiane Almeida, que ministrou uma palestra sobre "Representações sociais dos policiais federais e o suicídio". O Delegado Federal, Célio Jacinto dos Santos , também esteve presente e falou dos "Aspectos sobre os saberes policiais investigativos: a superação de alguns desafios".
Além do professor do ISCPSI, Manuel Valente, também estiveram presentes os professores internacionais Conor O'Reilly (Univ. de Durham), Joana Oliveira (Univ. de Lisboa), Cristina U. Rodrigues (Inst. Universitário de Lisboa), Susana Durão (Inst. Universitário de Lisboa) e Daniel Seabra (Lisboa School of Economics & Management).