Contra a Corrupção – Só o começo da pressão
Após catalisar a insatisfação popular com a corrupção e a impunidade e estimular milhares de pessoas a aproveitarem o Dia da Independência para protestar,os idealizadores da Marcha Nacional Contra a Corrupção garantem que,se depender deles, a pressão popular por mudanças vai continuar. O objetivo dos organizadores, agora, é tentar mudar leis por meio do recolhimento de assinaturas.
“Nossa ideia agora é aproveitar a grande adesão e partir para manifestações pontuais, tentando mudar aos poucos as leis atuais. Iremos atrás de mudanças efetivas”, explica Luciana Kalil, uma das organizadoras do ato.
Segundo ela, o grupo planeja colher assinaturas para apresentar projetos de lei de iniciativa popular com o objetivo de, por exemplo, extinguir o voto secreto na Câmara e no Senado.
Segundo José Jance Marques,que ajudou na divulgação da marcha, os organizadores esperam a reação dos políticos, “que devem ter entendido o recado”, para planejar os próximos protestos.
“Nossa ideia agora é aproveitar a grande adesão e partir para manifestações pontuais, tentando mudar aos poucos as leis atuais. Iremos atrás de mudanças efetivas”, explica Luciana Kalil, uma das organizadoras do ato.
Segundo ela, o grupo planeja colher assinaturas para apresentar projetos de lei de iniciativa popular com o objetivo de, por exemplo, extinguir o voto secreto na Câmara e no Senado.
Segundo José Jance Marques,que ajudou na divulgação da marcha, os organizadores esperam a reação dos políticos, “que devem ter entendido o recado”, para planejar os próximos protestos.
APARTIDARISMO
Para Luciana, a população está cansada e descrente com as tradicionais formas de organização política e, por isso, não cabia criticar alguém em particular na manifestação. “Fomos procurados por alguns partidos e políticos que queriam que levantássemos bandeiras específicas, contra alguém em particular, mas nunca aceitamos isso”, disse.
O apartidarismo levou Luciana e outros organizadores a ouvir acusações de não terem “formação política”, fato que ela admite e não vê como algo negativo. “Eu realmente não tenho muito conhecimento sobre os partidos políticos e nunca havia participado de manifestações. Fizemos a coisa toda de forma amadora e não sabíamos nem o que fazer quando vimos tanta gente reunida. Só que, além da indignação, foi justamente o caráter apartidário da marcha que motivou tanta gente a participar”.
Para o cientista político Luciano Dias, o desafio dos organizadores da Marcha Contra a Corrupção será transformar a manifestação apartidária de insatisfação popular em algo capaz de promover transformações políticas reais. Para ele, embora seja uma iniciativa importante, a crítica genérica à corrupção é pouco eficaz.
“A marcha foi importante. A questão agora é se essa manifestação conseguirá se tornar um movimento político. E, para isso, é preciso ter um objetivo claro, como a aprovação de uma nova legislação anticorrupção”,destaca o especialista.
Para o cientista político Luciano Dias, o desafio dos organizadores da Marcha Contra a Corrupção será transformar a manifestação apartidária de insatisfação popular em algo capaz de promover transformações políticas reais. Para ele, embora seja uma iniciativa importante, a crítica genérica à corrupção é pouco eficaz.
“A marcha foi importante. A questão agora é se essa manifestação conseguirá se tornar um movimento político. E, para isso, é preciso ter um objetivo claro, como a aprovação de uma nova legislação anticorrupção”,destaca o especialista.
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