Coral da ADPF celebra o Natal com homenagem emocionante a Bolívar Steinmetz
Na última quarta-feira (18), o Coral da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) realizou sua tradicional apresentação da Cantata de Natal. O grupo se apresentou no auditório da sede, no Lago Sul, em Brasília.
Composto por delegados aposentados, amigos e familiares, o coral é comandado pela maestrina Cláudia da Silva Costa, professora da Escola de Música da Universidade de Brasília (UnB).
Neste ano, a apresentação foi marcada por uma emocionante homenagem ao delegado da Polícia Federal, Bolívar Steinmetz, falecido em maio deste ano. Ele foi fundador do Coral, junto com a delegada aposentada Iracema Cirino de Sá Ribeiro.
Entre as músicas apresentadas estavam “Noite Feliz”, “Primeiro Natal”, “Oh, Vinde, Fiéis!”, “Quem é o Menino?”, “Tocam Sinos”, “Glória Francesa”, “Tema de Natal” (versão do comercial do Banco do Brasil) e “Anoiteceu”.
O presidente da associação, Luciano Leiro, fez um discurso em memória de Steinmetz, “Ele sempre esteve aqui conosco. Foi ele quem conduziu nosso querido coral. E é com muita gratidão a Deus pela vida dele que estamos aqui, prestando esta homenagem”. Leiro também agradeceu à maestrina Cláudia e às delegadas aposentadas Cleusa Maria Ferreira dos Santos, Maria Angélica Ribeiro de Resende e Eni Martins França Borges, pelo apoio dado ao coral e por continuarem administrando os ensaios.
A coralista e professora Maria José Valença, em nome de todos do coral, prestou uma homenagem a Bolívar, “Ele nos inspirou, nos guiou e acreditou em nós desde o início. Sua ausência é sentida profundamente hoje, mas sabemos que ele desejava que continuássemos a cantar, a nos unir através da música, que sempre foi uma de suas paixões. Ele acreditava que, mesmo diante de desafios, não devemos desanimar. Devemos seguir em frente, com alegria e com a amizade que sempre esteve no centro do que fazemos aqui. Neste Natal, ao celebrarmos o amor, a amizade e a união, lembramos dele com a gratidão e alegria.”
Para Cleusa Maria, “Nós [delegadas à frente do grupo] nos responsabilizamos por manter o coral. Não queremos que ele acabe. Era o sonho dele [Bolívar] e esse sonho não vai acabar. Do que depender de nós, estaremos sempre aqui”. Ela também mencionou que o grupo está mais unido do que nunca.
A maestrina Cláudia contou que o grupo recebeu convites para se apresentar em outras ocasiões, mas não se sentiu à vontade para isso. Ela também mencionou que antigos integrantes retornaram ao coral e que quatro novos participantes se juntaram. Atualmente, a formação é de 19 pessoas.
“Nossa expectativa é continuar cantando, confraternizando em todas as ocasiões em que nos reunimos para cantar, e fazer com que este coral continue sendo uma família. Perdemos o ‘pai’, por assim dizer, que foi quem fundou o coral, mas sua memória permanece viva e alegre. Ele conduzia tudo com muito carinho, zelo e respeito pelas pessoas e pela associação. Pretendemos continuar seguindo essa filosofia”, relatou.