Corrupção no Incra de RN é alvo de Operação da PF
Uma funcionária pública do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), no Rio Grande do Norte, foi afastada do cargo, após a Operação Unlock, deflagrada ontem (28), pela Polícia Federal, buscar provas que confirmem o envolvimento da servidora nos crimes de corrupção ativa e passiva.
As investigações, coordenadas pelo delegado federal Flávio Augusto de Araújo Pinheiro, começaram há 8 meses, a partir de denúncias que indicavam que a funcionária estaria cobrando valores de assentados para realizar a regularização de seus cadastros junto ao Sistema de Informações de Projetos de Reforma Agrária (Sipra).
De acordo com as apurações, há evidências de que a servidora cobrava quantias que variavam de R$ 200 a R$ 1,5 mil de cada assentado. E até ontem, haviam sido identificadas pelo menos oito condutas de corrupção ativa e passiva.
Diante dos fatos, Justiça Federal do Rio Grande do Norte acolheu a representação policial e, além das medidas de busca e apreensão, determinou o afastamento da funcionária. Cerca de 10 policiais cumpriram três mandados judiciais de busca e apreensão e a medida cautelar de afastamento de função pública.