De volta à cadeia

21 de janeiro de 2008 12:10

Ele é acusado de ter mandado matar o deputado estadual Joaldo Barbosa (PL), no dia 27 de janeiro de 2003, em sua própria residência no bairro Atalaia, em Aracaju.
Na Bahia, ele é acusado de ter, também, mandado matar o empresário e ex-deputado estadual Maurício Cotrim, crime ocorrido em 14 de setembro do ano passado, em Itamaraju  sul do Estado. Floro fugiu em 2003 pela porta da frente da 1ª Delegacia Metropolitana, em Aracaju, e até hoje ninguém foi punido por isso.

Do aeroporto de Aracaju, Floro Calheiros foi levado para o Comando de Operações Policiais Especiais (Cope), onde permanecerá até que a Justiça decida onde ficará preso. Ele poderá ir para as superintendências da Polícia Federal em Alagoas ou Bahia, disse o secretário de Segurança Pública de Sergipe, Kércio Silva Pinto, que acompanhou toda operação, anteontem.

Para abrigar temporariamente Floro no Cope, os 33 presos foram transferidos para o Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto, no município de São Cristóvão. Ele ficará sozinho e a segurança foi reforçada, disse a delegada Daniele Garcia, que coordenou a operação para levar o empresário do aeroporto para o Cope.

Os advogados do empresário, Gean Prates e Pedro de Morais, disseram que nenhuma das acusações feitas pela Justiça a Floro é verdadeira. Ele é um grande empresário, um homem que gera emprego e renda, disse Pedro de Morais.

Para prender Floro Calheiros, no Tocantins, a Divisão de Inteligência da Polícia Civil (Dipol) intensificou as investigações em setembro do ano passado. Desde a semana passada, policiais civis, com apoio de dois policiais federais de Brasília, estavam em Gurupi aguardando o melhor momento para prendê-lo.