Delegado da Polícia Federal não resiste aos ferimentos e morre

20 de novembro de 2012 07:55
O Hospital Geral de Palmas (HGP) informou a pouco que o delegado e chefe do Setor de Inteligência da Polícia Federal, Edward Neves Duarte, não resistiu aos ferimentos e faleceu por volta das 20h30, desta segunda-feira, 19.  
 
Ele foi atingido por dois tiros na cabeça e dois no abdômen quando chegava a sua residência na Quadra 208 Sul, por volta das 16 horas.

Apesar do fato ter ocorrido em Palmas (TO), o delegado Duarte é de Brasília.

 
Segundo o hospital, o delegado teve uma parada cardiorrespiratória após ter passado por uma cirurgia que durou cerca de três horas e meia.
 
Para a Polícia Militar (PM), a princípio, Duarte não sofreu um atentado, mas foi vítima de uma tentativa de assalto.
 
As primeiras informações registram que o delegado não estava de serviço no momento em que foi abordado por Jonathan Almeida da Silva, Douglas Costa de Sousa e um menor.
 
Segundo informações preliminares, Jonathan já cumpriu medida socioeducativa pelo assassinato do proprietário de uma casa de show na Capital.
 
O comandante da Polícia Militar, coronel Luiz Cláudio Benício, informou que o último a ser encontrado pelos policiais foi o menor de idade que após a apreensão, na região de Taquaralto, foi encaminhado à Polícia Federal.
 
Após o crime, segundo a PM, Jonathan e Douglas jogaram o revólver em uma construção e fugiram, mas foram capturados por militares do Serviço de Inteligência e pela Rádio Patrulha do 1º Batalhão, com apoio de grupos da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE).
 
No revólver encontrado, há o símbolo da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e, também, uma numeração.
 
O corpo do delegado chega em Brasília no dia 20, às 13h30 e o sepultamento será às 17h30, no cemitério de Taguatinga (DF).
 
Ele deixa viúva e dois filhos; uma menina de 8 anos e um menino de 3 anos.
 
Maet
Uma das atuações do chefe do Núcleo de Investigações da Polícia Federal no Tocantins, Edward Neves Duarte, foi na operação Maet, em 2010 que investiga a participação de magistrados em um esquema de venda de decisões e manipulação no pagamento de precatórios.
 
A operação afastou os desembargadores Willamara Leila de Almeida, José Liberato Costa Póvoa, Carlos Souza e Amado Cilton – foram afastados, além de servidores.