Delegado diz que colaboração feita pela PF não admite barganhas
“Queremos um modelo de investigação criminal conduzido por um sujeito independente, imparcial, autônomo e desinteressado com o resultado final do processo?”, questionou o delegado federal João Luiz Moraes Rosa, durante palestra sobre colaboração premiada, realizada na Universidade de São Paulo (USP).
Durante o evento, intitulado “Colaboração Institucional em Acordos de Leniência”, o delegado da Delegacia de Combate à Corrupção e Desvio de Verbas Públicas da Polícia Federal (Delecor), fez questão de frisar que “o modelo de Colaboração Premiada adotado pela Polícia Federal não admite barganhas. Obedece os limites legais e toma a cautela de validar as provas apresentadas a partir de diligências de investigação policial destinadas à garantia da segurança jurídica dos atos praticados.”
O evento que promoveu debates sobre Acordo da Lei Antitruste, Acordo no Sistema Financeiro e Acordo na Lei Anticorrupção, foi realizado na última sexta-feira (17), pelo Grupo Direitos e Políticas Públicas e o Instituto Brasileiro de Concorrência, Consumo e Comércio Internacional (Ibrac) na Faculdade de Direito da USP.