Delegado Federal Rafael França lança o livro Controle de Fronteiras no Brasil, na ADPF
O monitoramento e a gestão fronteiriça são os pontos altos do livro “Controle de Fronteiras no Brasil”, lançado na noite desta quinta-feira (6), na sede da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF), pelo delegado federal Rafael França.
O projeto teve início a partir da experiência adquirida ao trabalhar em regiões fronteiriças, além da vida acadêmica, que trouxe a possibilidade de comparar os modelos estrangeiros com o brasileiro.
França revela a satisfação em apresentar a obra para os colegas, além da pertinência do tema. “O lançamento é o ponto máximo da pesquisa. A gente mostra ao mundo o que aconteceu e como foram esses anos. É um tema que muitos têm interesse. Não só a Polícia Federal, mas também a Receita, o Ipea, e por aí vai. Eu acho que esse é um importante marco na minha carreira e uma obra a ser consultada.”
O livro recebeu o apoio da ADPF por meio do benefício que incentiva a publicação de livros com temáticas pertinentes às atribuições do cargo de delegado de Polícia Federal. “Além do apoio técnico, a ADPF ofereceu uma ajuda para a publicação e isso foi vital para que fosse possível realizar o projeto. A gente sabe da dificuldade, hoje em dia, para a publicação no Brasil. E a ADPF vem com essa ajuda muito importante para essa publicação.”
Na ocasião, o presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva, falou do interesse da associação em fomentar a produção acadêmica, pois isso fortalece a Polícia Federal. Paiva calcula que o "Controle de Fronteiras no Brasil" é o oitavo livro lançado com o apoio da entidade, em 2018.
“Em determinado momento, fiz uma especialização e quando fui procurar autores sobre o tema, que era de investigação criminal, poucos delegados possuíam obras e aquilo realmente me causou mal-estar”, relembrou. “por que nós não escrevemos sobre os assuntos que entendemos, no qual trabalhamos?”
Paiva citou entre os temas a investigação criminal, o trabalho da Polícia Federal na fronteira, as atividades de Polícia Administrativa. “Nós conhecemos esses assuntos, temos autoridade para falar e, inclusive, para propor soluções para o país nessas áreas, como é o caso do livro do doutor Rafael França”, ponderou.