Delegados federais aposentados recebem homenagem no Rio
Uma vez delegado, sempre delegado. No Rio de Janeiro, ADPF regional, em parceria com a Polícia Federal e outras entidades de classe, promoveu uma homenagem aos profissionais que já se aposentaram, na sede da PF. Também foram agraciados agentes, papiloscopistas, peritos, escrivães e outros profissionais.
Na avaliação do delegado federal Erick Blatt, diretor da ADPF-RJ, é fundamental que os aposentados continuem fazendo parte das atividades da instituição. “Muitos se aposentaram e foram praticamente esquecidos. Eles são servidores da PF e deram muito sangue pela instituição e pela própria ADPF, também. Eles continuam brigando tanto pela associação como pelo fortalecimento da Polícia Federal”, reiterou.
Ainda houve entrega de medalha e uma homenagem aos parentes de servidores que já faleceram. Ao todo, 150 pessoas foram agraciadas pelos serviços prestados. Em 2018, cerca de mil profissionais deixaram a ativa. De acordo com o delegado Erick Blatt, a intenção é que as homenagens sejam feitas a cada três meses, com representantes de várias funções.
O delegado federal aposentado Matheus Casado Martins foi um dos homenageados da solenidade. Ele afirma ter se emocionado com o ato e reiterou a importância de manter os aposentados incluídos nas atividades da classe. “É muito importante que todos se sintam lembrados e acolhidos. Foram muitos anos de dedicação e amor à instituição. É uma vida inteira dedicada à PF. Muitos, inclusive, perderam a vida trabalhando. Precisamos ser lembrados e reconhecidos por todos esses anos.”
O cuidado e interação com esse público é uma marca da ADPF, que todos os anos promove o Encontro dos Aposentados e Pensionistas da Polícia Federal. Em 2018, o evento bateu recorde de público com a participação de 130 pessoas, em Natal, Rio Grande do Norte.
O presidente da ADPF, Edvandir Felix de Paiva, entende como fundamental e justo o reconhecimento institucional do trabalho feito pelos que já se aposentaram. “Eventos dessa natureza aquecem o coração dos delegados aposentados, com o reconhecimento oficial de suas histórias e contribuições pela Polícia Federal. Afinal, não há diferenciação entre um profissional que está cumprindo a sua missão e outro que já cumpriu. Seremos delegados até morrer!”.