Digital direto para banco de dados da PF

19 de dezembro de 2007 13:02

O Sistema Automático de Impressões Digitais já está em funcionamento no Distrito Federal. Trata-se do primeiro lugar do país a ter acesso ao novo sistema, que vai permitir que a leitura da digital encontrada no local do crime seja enviada para um banco de dados da Polícia Federal e da Polícia Civil.

O sistema se encarrega de fazer a comparação e identificar suspeitos. Nós vamos levar de dois a 15 minutos, no máximo, para ter a autoria do crime, para identificar quem é o autor das impressões digitais, explica Marcos Elias de Araújo, do Instituto de Identificação da Polícia Federal.

A Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) investiu R$ 500 mil na compra dos equipamentos para o Distrito Federal. “A escolha foi porque o DF estava preparado e facilitou todo tipo de comunicação. E o Instituto Nacional de Identificação manteve contato com a Secretaria de Segurança do DF”, afirma o secretário nacional de segurança pública, Antônio Carlos Biscaia.

Para a papiloscopista da Polícia Civil, Gemima Jesus dos Santos, o sistema vai tornar mais rápida a investigação de um crime.

“Nós não vamos pesquisar só no DF, vamos pesquisar um banco de dados de pessoas identificadas em vários estados. Então, teremos acesso aos dados de outros estados para identificar pessoas que praticam um crime em Brasília, mas têm identificação em outro estado”, observa Gemima.

Em todo Brasil
A Secretaria Nacional de Segurança Pública deve investir R$ 18 milhões para implantar o sistema em todo o país até julho de 2008.