Diretora Regional da ADPF em SP, Tania Prado participa de debate sobre segurança pública

3 de novembro de 2017 16:23

A Diretora Regional da ADPF em São Paulo, Tania Prado, participou, no dia 29 de outubro, de um debate promovido pelo Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo e o renomado jurista Luiz Flávio Gomes, criador do Movimento “Quero um Brasil Ético”.

O encontro reuniu integrantes da Polícia Judiciária Paulista, Delegados de Polícia Federal, candidatos aprovados nos concursos de 2013 que ainda aguardam serem chamados e sociedade civil para discutir o tema "A Polícia Judiciária no século XXI".

Luiz Flávio abriu o encontro pontuando os riscos sociais, econômicos e políticos que ameaçam o Brasil neste momento de crise política. Com a Polícia Judiciária enfraquecida, LFG falou sobre a necessidade imediata de mudança desse cenário.

Após a abertura, a presidente do Sindpesp, Raquel Kobashi Gallinati foi enfática na explanação dos motivos do sucateamento da Polícia Judiciária. Segundo Raquel, a polícia que investiga no estado mais rico da federação é desmantelada e carece de todos os recursos orçamentários e de pessoal. “A quem interessa enfraquecer a polícia judiciária senão ao crime organizado e aos corruptos?”, alertou. 

Também compuseram a mesa a delegada de Polícia Federal e diretoria da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal de São Paulo (ADPF-SP), Tania Prado, e o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais de São Paulo (SINCRESP), Eduardo Becker. 

Para Tânia, é necessário que o efetivo de policiais federais seja revisto. “Estamos com muitíssimos cargos vagos, uma situação absurda, um déficit de 600 delegados federais. Alguma coisa está errada”, concluiu. Eduardo Becker apontou que “o quadro de peritos, médicos legistas e carreiras afins é metade do que São Paulo precisa”.

Participou do encontro o delegado de polícia Marcelo Carvalho, da Polícia Civil do Estado do Mato Grosso, que falou sobre a operação que prendeu metade do secretariado do governo mato-grossense em uma investigação exclusiva, tornando-se um exemplo para as polícias civis do país.