Editorial Prisma Nº 82
Prezado leitor, precisamos cada vez mais de uma Polícia Federal forte, autônoma e consolidada para enfrentar diariamente o crime organizado e principalmente os inúmeros desvios de dinheiro público em nosso país.
Assim como desde o início do ano, continuaremos a frente de reivindicações perante o Governo Federal para que possamos garantir aos nossos servidores melhores condições de trabalho.
Os Delegados Federais reclamam da não regulamentação da indenização de fronteira passados dois anos do compromisso assumido em lei; da falta de equipes mínimas de policiais federais para investigação nas Delegacias de Polícia; carência de servidores administrativos para substituir mão de obra terceirizada e, sobretudo, da desvalorização salarial dos profissionais na Polícia Federal.
Pesquisa recentemente divulgada pela nossa associação confirma que apena 7% dos Delegados Federais contam com equipes de investigação apropriadas.
Contudo, ainda assim a Polícia Federal exerce funções em favor da União e da sociedade tendo no Delegado de Polícia o compromisso de ser o primeiro garantidor dos direitos dos cidadãos.
Sabemos que no primeiro semestre do ano o mundo passou por uma série de terrorismo em alguns lugares como no caso do ataque ao jornal francês Charlie Hebdo. Como no Brasil não há indícios desses tipos de crimes, nossa polícia precisa periodicamente estar alinhada às técnicas de investigação mundo afora a fim de aprimorar as atividades policiais.
E é por meio de programas desenvolvidos dentro da Polícia Federal como o Intercops (Programa de Cooperação Internacional) que podemos trazer policiais de outros países para um intercâmbio de informações sobre nossas áreas de atuação.
Diante dessa realidade continuaremos sem medir esforços na valorização dos policiais federais e nas melhorias de trabalho em nossa corporação visando sempre o combate aos crimes organizados em nosso país.
Boa leitura!