Em Singapura, delegado mostra como PF protege a Amazônia
O delegado federal Daniel Ottoni, representando a Divisão de Repressão a Crimes contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico da Polícia Federal (DMAPH/CGPFAZ/DICOR/PF), apresentou painel e estudo de caso em encontro da Interpol sobre crimes ambientais na quarta-feira (20), em Singapura, país do continente asiático. A apresentação fez parte da programação do 30° Encontro Internacional do Grupo de trabalho para repressão a crimes contra a fauna e tráfico internacional de espécies ameaçadas.
Ottoni falou sobre investigações de crimes ambientais na Amazônia utilizando cruzamento de dados e uso de ferramentas para análise de imagens de satélite para identificação de fraudes e tráfico de recursos florestais.
Na apresentação, o delegado discutiu detalhes e boas práticas de operações da PF na área ambiental (Delemaphs) realizadas na Região Norte do Brasil, em especial nos estados amazônicos, tais como a Operação Archimedes, Florestas de Papel e DelSepoti. Ele destacou a importância da análise de dados de diversas fontes integradas no combate da atuação de organizações criminosas especializadas em fraudes e lavagem de bens de origem ilícita do tráfico de madeiras nobres da floresta amazônica.
Realizado anualmente, o encontro reúne autoridades públicas e da sociedade civil, policiais e procuradores criminais, membros de agências reguladoras e de fiscalização ambiental de diversos países membros da Interpol em todo o mundo. Os encontros dos grupos de trabalho da Interpol visam à troca de experiências e alinhamentos estratégicos no combate à criminalidade organizada em ilícitos contra o meio ambiente, em especial o aprimoramento de canais, o compartilhamento de informações para colaboração internacional em investigações criminais, discussão dos problemas atuais e propor prioridades e soluções.