Empresária do AC investigada em operação da PF comprava e transportava droga
A empresária acreana investigada na Operação Atenas, deflagrada pela Polícia Federal (PF-AC) na última terça-feira (4), era a pessoa mais influente dentro da organização criminosa que atuava com o tráfico internacional, segundo o delegado da PF-AC Leandro Alves Ribeiro. Segundo ele, a mulher era responsável por articular toda a compra de drogas e também a logística de transporte fluvial e aéreo.
“Ela tinha residência no Acre, em Rio Branco especificamente. O que deu nome à operação foi uma agência de viagens que ela tinha, cujo nome era Atenas Turismo. É uma agência que não existe mais atualmente e a mulher não estava mais na capital acreana. Ela viajava bastante para a Bolívia e Peru justamente para articular as compras de drogas”, explica.
O delegado diz ainda que durante as investigações puderam perceber que o uso de aeronaves para transportar as cargas era a característica marcante da organização que, segundo ele, agia com sofisticação e tinha total controle de toda a movimentação financeira como as contas que mantinham e volume de valores que eram recebidos.
“Percebemos quando uma organização é um pouco mais estruturada do que o normal quando faz uso do transporte aéreo, pois, é mais complexo e requer um investimento maior. A primeira apreensão que ocorreu no município de Poxoréu, em Mato Grosso, foi a de uma aeronave com 326 quilos de cocaína, uma carga de alto valor e uma logística de transporte completa”, ressalta.
As investigações da Operação Atenas duraram ao menos um ano, segundo o delegado. Nesse período, a PF acompanhou a movimentação da mulher e de outros integrantes, como as viagens para o exterior. Ele conta ainda que os principais investigados, a empresária acreana e um empresário, que alternava sua residência entre os estados de Minas Gerais e Sergipe, já eram conhecidos da PF até mesmo em outros estados.
“Tivemos algumas informações e denúncias que foram confirmadas, daí iniciamos a operação. Já tínhamos algumas informações que foram aprofundadas e conseguimos confirmar e realizar as apreensões que deram materialidade às denúncias e pudemos fazer as prisões e apreensões de bens e valores”, diz.
Para ler a matéria na íntegra clique AQUI