Empresas aéreas criticam situação do Galeão

17 de outubro de 2007 10:41

Faltam agentes da Polícia Federal para verificar os passaportes de passageiros em chegadas e partidas internacionais, o que causa desconforto e atrasos nos vôos disse a presidente do Comitê de Empresas Aéreas, Maria Antônia Assunção.

O documento, assinado por 19 empresas, diz que o controle de passaportes é o grande gargalo do aeroporto e que a falta de agentes é crônica.

As empresas afirmam que a oferta de vôos no Galeão está aumentando e estimam que o número de passageiros, que era de 5 milhões há dois anos, deve superar 10 milhões ainda este ano. Foi sugerida a criação de uma comissão para a revitalização do Galeão, com a participação das empresas aéreas. O Terminal 1 precisa de uma ampla reforma, pois está bastante envelhecido , diz o documento, que propõe a forração do teto, nova iluminação e a abertura do setor vermelho. Foi proposta ainda a criação de outro estacionamento, sob a alegação de que o antigo está superlotado e o do Terminal 2 é muito distante.

Sobre o Terminal 2, as empresas reclamam da falta de integração com o terminal antigo, o que obriga os passageiros a percorrer longas distâncias. A ligação com a cidade, o Aeroporto Santos Dumont e a rodoviária também é bastante deficiente.

Muitos passageiros são obrigados a usar táxi quando poderiam usar ônibus ou metrô. Os funcionários também são prejudicados, tendo que usar até o transporte dito alternativo ! , argumentam. A sugestão é a implantação de uma linha circular entre os aeroportos, passando pela rodoviária, e a criação de uma linha conectada ao metrô.

A segurança dos passageiros é outra preocupação das companhias aéreas. A Secretaria de Segurança Pública analisa um novo esquema de policiamento nas vias expressas.

Lopes disse que estão em estudo a redução de tarifas aeroportuárias e a construção de um terminal para jatos executivos, entre outras melhorias. A privatização da operação do terminal de cargas, segundo o secretário, pode ser anunciada no próximo dia 24, quando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, vem ao Rio.

No mesmo dia devem ser inaugurados a Delegacia de Imigração da PF e um relógio com a contagem regressiva de um prazo que será dado para o aumento do número de passageiros atendidos no aeroporto.