Enccla: Em 2022, ADPF irá colaborar em três ações de combate à corrupção e lavagem de dinheiro

17 de dezembro de 2021 10:02

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) irá colaborar em três das 11 ações da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla), que serão trabalhadas em 2022. As 11 propostas foram recebidas, na quinta-feira (16), durante o encerramento da 19ª Reunião Plenária da Enccla, da qual, participou o presidente da ADPF, Luciano Leiro.  

Iniciado na segunda-feira (13), o evento foi uma prestação de contas à sociedade das 11 ações executadas em 2021. Como participante ativa da Enccla, a ADPF colaborou em quatro ações. Numa delas, lembrou Leiro, a entidade realizou um concurso de artigos científicos entre os delegados de Polícia Federal sobre a LGPD criminal, cujo conteúdo pôde ser aproveitado nas discussões.

Delegado de Polícia Federal, Luís Flavio Zampronha, na 19ª Reunião Plenária da Enccla como como diretor de investigação e combate ao crime organizado da PF

O vencedor do concurso foi o delegado de Polícia Federal, Luís Flavio Zampronha, com o artigo “Anteprojeto de LGPD criminal – Desafios conceituais de uma nova estrutura legal da investigação criminal”. Ele participou da cerimônia de encerramento da Enccla como diretor de investigação e combate ao crime organizado da PF.

Os delegados de Polícia Federal, Edson Garutti e Priscila Santos Campêlo Macorin, também tem participação ativa nos trabalhos da Enccla. Garutti como coordenador-geral de Articulação Institucional do Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI) e Priscila, como diretora-substituta do DRCI. Atual coordenador-geral de Repressão à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro da PF, o delegado Isalino Giacomet, também já atuou como coordenador-geral do DRCI.

Assista à cerimônia de abertura

Assista à cerimônia de encerramento

Presidente da ADPF, Luciano Leiro, no encerramento da 19ª Reunião Plenária da Enccla

Confira as três ações que a ADPF irá colaborar em 2022:

Ação 01/2022: Criar mecanismos para o compartilhamento direto e contínuo de bancos de dados, em ambiente seguro, entre os atores estatais responsáveis pela prevenção, detecção e repressão à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, em continuidade à Ação 01/2021.

Ação 06/2022: Consolidar as estatísticas nacionais relativas a investigações, processos e condenações, apreensões e confiscos, vinculados aos crimes de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo e delitos antecedentes.

Ação 11/2022: Propor medidas para fortalecer o enfrentamento da corrupção privada.

Clique aqui para conhecer todas as ações

Diretor-geral da PF, Paulo Maiurino; secretário Nacional de Justiça, José Vicente Santini, e presidente da ADPF, Luciano Leiro

Sobre a Enccla

Criada em 2003, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (Enccla) é formada por mais de 80 instituições dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário das esferas federal, estadual e municipal, bem como do Ministério Público de diferentes esferas.

Em 19 anos, a Enccla já desenvolveu mais de 300 ações, tendo alcançado importantes resultados para o País. No cenário mundial, ela tem cumprido papel essencial para atender às recomendações internacionais. Ao longo desses anos, os trabalhos desenvolvidos trouxeram diversos resultados positivos no combate ao crime de lavagem de dinheiro e às práticas de corrupção.

Com informações da Enccla