Ex-deputado preso será transferido para Superintendência da PF em Cuiabá

14 de agosto de 2007 12:40

Amanhã (15), Rossi deve ser interrogado na 2ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso. A prisão preventiva foi decretada pelo juiz Jeferson Schneider, dessa unidade judicial, depois que considerou “esgotadas todas as tentativas de citação e intimação do acusado”, segundo a decisão.

As denúncias do Ministério Público (MP) contra Rossi são de crime de corrupção passiva por 108 vezes, formação de quadrilha, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. Ele é suspeito de envolvimento no chamado esquema dos Sanguessugas, esquema de compras superfaturadas de ambulâncias a partir da aprovação de emendas orçamentárias. Rossi foi apontado pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Sanguessugas como o parlamentar que deu início ao esquema no Congresso Nacional.

O juiz argumentou que ao acusado está sendo imputado o cometimento de mais de uma centena de crimes, assim como ter participado de forma decisiva do núcleo da quadrilha desbaratada pelo que denominou-se Operação Sanguessuga”. Para o juiz, está configurada “a extrema necessidade da medida cautelar da prisão preventiva.

Na decisão Jeferson Schneider lembra que o ex-parlamentar foi procurado na cidade de Várzea Grande (MT) e também pelo telefone que havia informado ao MP, mas não foi localizado. A busca foi realizada também, sem sucesso, em Cuiabá e, posteriormente, em Brasília, no endereço fornecido quando Rossi foi interrogado pela PF.