Ex-presidente do Cofen vai continuar preso

21 de setembro de 2007 11:12

Segundo denúncia do Ministério Público Federal (MPF), a investigação identificou dirigentes do Cofen que atuavam em licitações fraudulentas por meio de direcionamento na escolha da proposta vencedora para uma empresa vinculada a eles ou pelo superfaturamento do preço final.

O MPF afirmou, ainda, que Nelson Parreiras, presidente anterior da instituição e, na época da denúncia, vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás, e João Amorin, vice-presidente do Cofen na gestão de Linhares, também participavam do grupo, que responde a processo por peculato, formação de quadrilha, fraude em licitação, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

A chamada Operação Predador foi deflagrada depois de investigações realizadas a partir de um inquérito da Delegacia Fazendária, de 1998. Foram expedidos 18 mandados de prisão preventiva e 20 mandados de busca e apreensão nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Alagoas, Goiás, Rio Grande do Norte e Sergipe. Entre os acusados, estão três ex-presidentes e vários membros ligados à diretoria do conselho.

O processo segue agora para o Ministério Público Federal, que vai se manifestar sobre o caso, e retornará ao STJ, onde será examinado pela Quinta Turma.