Falta de recursos limita investigação da tragédia de Mariana em MG

21 de dezembro de 2015 16:19

O dia 5 de novembro de 2015 está marcado para sempre na memória dos moradores da cidade de Mariana, em Minas Gerais. O local foi palco do maior desastre ambiental já registrado no Brasil. O rompimento da barragem de Fundão na unidade industrial de Germano, entre os distritos de Mariana e Ouro Preto (cerca de 100 km de Belo Horizonte), provocou uma onda de lama que devastou distritos próximos. Dentre os mais atingidos estão: Bento Rodrigues, Águas Claras, Ponte do Gama, Paracatu e Pedras, além das cidades de Barra Longa e Rio Doce. Os rejeitos também atingiram mais de 40 cidades na Região Leste de Minas Gerais e no Espírito Santo. A tragédia deixou 17 pessoas mortas e duas desaparecidas.

Agora a lama está escorrendo para o dique de Santarém. É esta estrutura que segura parte dos rejeitos que saíram de Fundão. Máquinas trabalham no local. A lama segue o caminho aberto pelo volume maior, cerca de 35 milhões de metros cúbicos, que saíram da barragem desde o dia 05/12, e atingiram o mar, pelo litoral do Espírito Santo.

Segundo o delegado federal, Roger de Lima, as investigações da tragédia estão limitadas por falta de recursos para manter uma equipe completa. Até agora somente ações administrativas foram realizadas pela PF.

*Com informações do G1