Furto de informações
A empresa sabe do crime desde o dia 1º de fevereiro, mas somente na manhã desta quinta-feira (14), a assessoria de imprensa da Petrobrás confirmou o furto.
De acordo com as primeiras informações, os equipamentos estavam em um contêiner que tinha sido despachado de uma plataforma de pesquisa da Bacia de Campos para a superintendência da empresa em Macaé, Região Norte Fluminense. Segundo a companhia, o cadeado de segurança do material havia sido trocado.
Investigações
A primeira informação era de que um notebook e dois discos rígidos haviam desaparecido; depois, a assessoria da Petrobras afirmou que foram dois notebooks e um disco rígido; por fim, confirmou apenas que houve roubo de informações, sem especificar em que forma.
Segundo a empresa, ainda não há pistas sobre os autores do crime, embora a Polícia Federal (PF) já esteja apurando o caso. A PF foi procurada pelo G1, mas ainda não se pronunciou sobre o caso. A assessoria informou ainda que a Petrobras tem cópia de todas as informações contidas nos equipamentos furtados.
Nova fonte de petróleo
A Petrobras não confirma sobre qual reserva de petróleo as informações roubadas se referem. Entretanto, no fim do ano passado, o governo federal anunciou com festa a descoberta de uma nova reserva de petróleo no Poço de Tupi, na Bacia de Santos, estimada entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo.
Segundo a empresa, isso aumentaria as reservas brasileiras de petróleo, hoje pouco abaixo de 14 bilhões de barris, em cerca de 50%. Segundo o pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Giuseppe Bacoccoli, as novas reservas terão papel importante na auto-suficiência brasileira de petróleo no longo prazo, pois se trata de uma fonte de petróleo leve.