Galloro traz boas expectativas para a Polícia Federal
O novo diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, tomou posse hoje (02) em cerimônia realizada no Salão Negro do Ministério da Justiça. Antes de iniciar seu discurso, ele foi recebido com aplausos demorados da plateia, formada por autoridades e colegas da instituição.
Galloro ocupava o cargo de secretário nacional de Justiça, órgão do Ministério da Justiça, mas o seu nome já era cotado para a direção da PF desde o fim do ano passado, quando Leandro Daiello deixou o comando da PF após quase sete anos. Ele ingressou na Polícia Federal em 1995 e ocupou cargos como adido em Washington, diretor-executivo, diretor de Administração e Logística, superintendente em Goiás, além de chefe-adjunto em Pernambuco e da Divisão de Passaportes. Chefiou ainda o grupo de inteligência policial e fiscalização de drogas do estado de São Paulo.
O novo diretor-geral lembrou sua caminhada no combate à corrupção. “Estive presente em momentos difíceis e em momentos de conquistas: nas indicações de chefias, nas decisões estratégicas do Conselho Superior de Polícia e também na Operação Lava Jato, inclusive na criação da Coordenação Geral de Combate à Corrupção”.
Ele abordou, ainda, evoluções importantes por quais a instituição deve passar para enfrentar à realidade dos próximos anos. “Aspirar por uma carreira lógica, justa e motivadora, por renovação dos quadros por concurso público regular, por programas de valorização funcional e pessoal dos servidores e contratados, atualização legal, normativa e modernização tecnológica. Sendo esta a única maneira de lidar com o decréscimo do efetivo e aumento das atribuições dos últimos anos”, destacou.
Para o presidente da Associação dos Delegados da Polícia Federal, Edvandir Paiva, a expectativa é que o novo diretor faça um bom comando da instituição. “Ele tem currículo e preparação. Além disso, fez um discurso voltado para os problemas da PF e dos seus integrantes. Nossa expectativa é de que ele proteja a instituição e garanta aos delegados e suas equipes os recursos materiais e humanos, bem como a liberdade para a condução das investigações”, afirmou.