Greve na PF já prejudica operações

4 de outubro de 2007 09:30

No total são 3.500 os funcionários em todo o país, 1.800 deles lotados na sede do Departamento de Polícia Federal (DPF) em Brasília, onde as operações ainda estão centralizadas. O movimento é uma das heranças deixadas ao delegado Luiz Fernando Corrêa pelo ex-titular do DPF, Paulo Lacerda. Os administrativos querem um concurso público para 3 mil vagas, a nacionalização das atuais nomenclaturas do órgão e um plano de reestruturação da carreira. Se não forem atendidos, podem infernizar a vida do novo diretor, que esta semana completa um mês no cargo.

A categoria também é responsável por serviços como tramitação de inquéritos, emissão de passaportes, registro de porte de arma e prorrogação de vistos. Segundo o Sindicato Nacional dos Servidores do Plano Nacional de Cargos da Polícia Federal (Sinpec-PF), os trabalhadores esperam que o governo cumpra o termo de compromisso firmado pelo Executivo com todas as classes da Polícia Federal. De acordo com o sindicato, até agora apenas a carreira de policial federal foi beneficiada.

– A primeira greve, em abril, foi uma advertência ao governo. Eles se comprometeram a cumprir o acordo. Suspendemos a greve. Chegamos em maio e fizemos mais uma greve, o governo veio e prometeu. Mas não fez. Agora não há mais meio termo – diz a presidente do Sinpec PF, Hélia Cassemiro.