Grupo de combate à corrupção eleitoral quer cartilha para eleições de 2022
Na quarta-feira (22/2), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), na primeira reunião do ano, decidiu por iniciar a elaboração de uma cartilha eleitoral, com informações relativas às eleições de 2022. O objetivo é o de estabelecer um diálogo sobre o tema com a sociedade, de forma a democratizar a informação e, assim, fortalecer o combate à corrupção eleitoral, no Brasil.
A reunião ocorreu no formato híbrido (com a participação de integrantes presencialmente e online), no plenário do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A diretora regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo (ADPF-SP), delegada Tania Prado, participou do evento.
O presidente da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (ANFIP), Vilson Antonio Romero, coordenador do Grupo de Trabalho encarregado de formatar a cartilha, reforçou a necessidade de se apressar a publicação do material, de forma a apresentá-lo, o mais rapidamente possível, à população.
Também se discutiu as perspectivas de trabalho do MCCE, a partir da posse do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além da participação da entidade nas ações do Observatório de Transparência das Eleições, com o intuito de colaborar com a Comissão de Transparência das Eleições (CTE) e com o TSE na ampliação da transparência de todas as etapas do processo eleitoral.
“Temos grandes desafios nas Eleições 2022, inclusive no que tange à Lei da Ficha Limpa e a Lei Contra a Compra de Votos. Além disso, temos dois pontos de atenção: a questão da desinformação e emendas parlamentares do relator, o chamado orçamento secreto”, disse Luciano Santos, diretor do MCCE.
Com informações do MCCE