Homenagens e debates no I Simpósio de Combate à Corrupção em São Paulo
O I Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, realizado em São Paulo no início de novembro, foi marcado por debates sobre enfrentamento ao crime organizado e corrupção, bem como homenagens a personalidades jurídicas e da sociedade civil. Essa edição do evento foi uma realização da Diretoria Regional da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal em São Paulo (ADPF/SP), tendo já passado por capitais como Manaus (AM) e Salvador (BA).
Cerca de 250 pessoas, entre estudantes, representantes de instituições da Segurança Pública e defesa nacional, advogados, formadores de opinião, imprensa e sociedade civil, estiveram presentes nas Faculdades Integradas Rio Branco para assistir ao ciclo de palestras e debates por grandes estudiosos do tema.
O Presidente da ADPF, Dr. Carlos Eduardo Sobral, a Diretora Regional da Associação em São Paulo e coordenadora do Simpósio, Dra. Tania Prado, participaram dos debates, que ainda contaram com a presença de outros Delegados Federais para discutir as dificuldades e propostas para o futuro da Polícia Federal e o bom desempenho de suas funções.
“Tivemos a grata surpresa de ser acompanhados por professores e autoridades de diferentes órgãos que foram assistir às palestras e se mostraram surpreendidos com os relatos feitos pelos colegas sobre falta de condições de trabalho e de efetivo dentro da Polícia Federal – coisas que estão afetando nosso dia-a-dia”, explicou a Dra. Tania Prado.
Carlos Eduardo Sobral ressaltou a importância do combate à corrupção e a necessidade de fortalecimento da PF. “Essa é a prioridade número 1 das instituições brasileiras porque é da corrupção que nascem outros grandes problemas nacionais. Para que isso seja possível, nada melhor do que o trabalho coordenado das instituições”.
Além dos debates sobre formas de se combater o crime organizado, o encontro teve entre seus temas centrais a Autonomia da PF, regulamentada pela Proposta de Emenda à Constituição 412/09, e homenagens ao jurista Ives Gandra Martins (82 anos) e a líderes de movimentos da sociedade civil organizada.
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