Interpol vai fichar foragido
Fotos e dados do alvo serão enviados pela Polícia Federal à Polícia Internacional, atuante em 181 países. Seu nome poderá ser incluído na difusão vermelha, lista de foragidos. A suspeita é que Maneco tenha saído do Brasil depois que sua prisão foi decretada pela Justiça Federal, em abril.
A PF considera essencial a localização do empresário porque a ele atribui papel de mando na organização criminosa. Segundo a PF, Maneco teria usado a boate WE, que é sua, para lavar dinheiro do BNDES. A WE operava sob proteção do coronel Wilson Consani, braço direito de Paulinho. Grampo policial pegou Maneco acertando partilha de empréstimo que a Prefeitura de Praia Grande tomou ao BNDES. Ele fala que o combinado era R$ 4 milhões, que R$ 1 milhão era custo político. Citou Paulinho.
Eu não sei onde Maneco está, declarou o criminalista Luiz Fernando Pacheco, seu defensor. O decreto de prisão é desnecessário, desfundamentado, ilegal. Maneco não se submeterá espontaneamente a isso. Lutaremos em todas as instâncias para derrubar a ordem de prisão injusta.
Leônidas Scholz, advogado de Paulinho, reafirmou que o deputado não tem envolvimento com BNDES. O Paulinho foi citado em conversas de terceiros, eles é que devem se explicar.