Jornais de 12.11.2007

12 de novembro de 2007 14:15

JORNAL DO BRASIL

– Deputado custa 10 milhões

– Levantamento da ONG Transparência Brasil revelou que os brasileiros pagam, anualmente, uma média de R$ 10,2 milhões por deputado ou senador – mais de quatro vezes o consumido pelo parlamentar europeu (R$ 2,4 milhões). O custo é amplificado por deficiências na produtividade legislativa, aponta o estudo. Nesta semana, começa ser discutida, sob lobby de prefeitos, proposta que delimita o número de vereadores e reduz repasse de verbas para as Câmaras. (págs. 1, A2, A3, A6 e A7)

– Arroz e feijão mais baratos no próximo ano – Com o aumento da oferta a partir de janeiro, o preço do feijão voltará a cair, prevê a companhia Nacional de Abastecimento. O arroz também ficará mais barato, por causa dos estoques ainda altos. A queda de preços dos grãos representa um alívio nas pressões inflacionárias. (pág. 1 e Economia, pág. A19)

FOLHA DE SÃO PAULO

– Ministérios não seguem os limites para cargos – Medida pós-mensalão que requer concurso é ignorada pelo governo. (pág.1)

– Multas contra remessas de dólar somam R$ 2,8 bilhões – Valor de autuações da Receita abrange o período até julho deste ano e não inclui casos recentes, como a Operação Kaspar 2. Não há estimativa oficial sobre o mercado ilegal de dólares no país, mas estudo do IBPT calcula movimento de US$ 63 bilhões por ano. (pág. 1)

– Para secretário da ONU, Brasil é um gigante verde discreto – Ban Ki-moon afirma que “o mundo não consegue entender muito bem” o esforço do país na produção de energia renovável. Em sua primeira visita ao Brasil, diplomata vai a usina de álcool no interior de São Paulo e chama país de “gigante verde discreto”. (pág. 1)

O ESTADO DE SÃO PAULO

– Relatório do Senado vai pedir o fim da CPMF – Kátia Abreu diz que parecer não será raivoso e indicará fontes alternativas. (págs. 1 e A4)

– Crise tira até US$ 60 bi dos bancos americanos – Instituições dos EUA serão obrigadas a abandonar manobra contábeis e registrar nos balanços o valor real das perdas com títulos imobiliários. (págs. 1 e B1)

– Renda fixa é a maior aposta estrangeira – Juro atrai mais que bolsa de valores. (págs. 1 e B5)

O GLOBO

Governo cria núcleo contra violência em assentamento – Movimentos sociais brigam entre si por áreas desapropriadas no campo (págs. 1 e 3)
Rei é elogiado por reagir a Chávez – Imprensa internacional destaca bate-boca entre Juan Carlos e presidente venezuelano. (págs. 1 e 22)

Os bancos estão recebendo uma enxurrada de ações judiciais movidas por clientes que tiveram prejuízos com os planos Bresser e Verão. Há ressarcimentos de até R$ 10 mil por pessoa. Somente com a correção da caderneta de poupança, as instituições financeiras poderão perder R$ 11 bilhões, segundo estimativa da Febraban. O valor é inferior aos R$ 12,2 bilhões de lucro que Bradesco e Itaú tiveram, juntos, nos primeiros nove meses deste ano. (pág. 1 e 17)

CORREIO BRAZILIENSE
O que pensam os candidatos a presidir o PT
O comando do Partido dos Trabalhadores é disputado por nove candidatos. Só quatro têm chances. Cada um tem idéias e planos diferentes. Mas todos se declaram fiéis a Luiz Inácio Lula da Silva e apontam como vão tentar emplacar o sucessor dele. (págs. 1, 2 e 3)

– Por meio de MP, presidente Lula cria uma nova função, a ser ocupada por funcionários concursados, para substituir cerca de 80% das posições de Direção e Assessoramento Superior (DAS) em sete órgãos da administração federal. (págs. 1 e 14)

VALOR ECONÔMICO

– Votarantim e Itaú sobem no ranking de grandes grupos
– O salto do grupo Votorantim do 15º para o 7º lugar é a principal alteração no topo do ranking dos grandes grupos que operam no Brasil. O anuário “Valor Grandes Grupos”, que traz informações de balanços do ano passado dos 200 maiores conglomerados do país, inclusive os de capital fechado, mostra também que o Grupo Itaúsa tomou a posição do Banco do Brasil e agora ocupa o terceiro lugar no ranking. A Petrobras manteve a liderança e o Bradesco, o segundo lugar. (pág. 1)

– Impulsionadas pela redução nos juros americanos, as captações externas de empresas e bancos brasileiros foram retomadas em outubro, chegando a mais de US$ 6,5 bilhões até o final da primeira semana de novembro, na comparação com os US$ 2,2 bilhões de julho, agosto e setembro somados, segundo dados do Valor Data. Empresas como a Usiminas, que chegaram a suspender operações por causa da crise, pretendem voltar ao mercado. Bancos pequenos e médios também estão animados. (págs. 1 e C1)