Lobista foi à mando de Paulinho, diz PF
O relatório do BNDES não cita Paulinho, mas, para a PF, a ida de Moura ao banco está relacionada a uma interceptação telefônica que o pegou conversando com Marcos Mantovani, diretor da Progus Consultoria e também réu do caso.
O primeiro encontro foi em 12 de março. O segundo, em 17 de abril, uma semana antes de Moura ser capturado pela Operação Santa Tereza, que investiga suposto esquema para desvio de verbas do banco estatal. Moura foi preso na manhã de 24 de abril. A PF encontrou em poder do lobista um cartão em que ele se apresenta como assessor de gabinete de Paulinho.
A revelação sobre passos recentes de Moura no BNDES faz parte de relatório que o banco enviou à PF. O lobista integrou o conselho de administração do BNDES durante cinco anos, a partir de 2002 e até o início de 2007. Quando participou das reuniões, ele não tinha mais vínculo formal com a instituição.