Maior quadrilha de clonagem de cartões é presa

A maioria dos acusados é de jovens de classe média.

Os líderes do grupo instalavam chips em caixas eletrônicos, com a ajuda de técnicos de empresas de manutenção das máquinas. Depois, o grupo extraía os dados dos donos dos cartões a partir de um laptop com conexão de internet via rádio. Dados sigilosos, como senhas e números das tarjetas magnéticas, podiam ser extraídos numa distância de até um quilômetro entre o laptop e o caixa eletrônico.

O golpe era tão avançado que eles estavam exportando a tecnologia para criminosos nos Estados Unidos e na Inglaterra afirmou o delegado Deuselino Valadares, coordenador da operação.

Dos 25 suspeitos, 16 foram presos em Brasília, Goiás e Tocantins. A PF ainda prendeu integrantes da organização em São Paulo, no Espírito Santo, no Pará, em Rondônia e em Mato Grosso.

Segundo o diretor do Instituto Nacional de Criminalística (INC) da PF, Geraldo Bertolo, pelo menos 10% dos laudos da instituição em 2006 estavam relacionados a crimes feitos com computador.