Maratona Hacker divulga vencedores em São Paulo

7 de agosto de 2017 16:19

O "Hackathon para um futuro de boas ideias contra a corrupção e a Pornografia Infantil", evento promovido pela Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) entre os dias 5 e 6 de agosto, divulgou seus vencedores. Os participantes da maratona hacker buscaram soluções tecnológicas que possam auxiliar a Polícia Federal no combate à corrupção e à Pornografia Infantil.

 

Na categoria Combate à Corrupção, a equipe Fiscal Cidadão venceu pela criação de um aplicativo. Já a equipe DevinhX foi a vencedora da categoria Combate à Pedofilia. O desafio era criar um aplicativo com código aberto que integrasse conceitos de análise de big data e o uso de novas tecnologias, especialmente a inteligência artificial, para o combate a esses crimes.

 

O grupo DevinhX desenvolveu o projeto de um aplicativo semelhante a um jogo comum para crianças para que os pais possam acompanhar, diariamente, o comportamento dos filhos e detectar abusos sexuais contra crianças assim que surgirem os primeiro sinais, ainda que silenciosos.

 

Para a criança parecerá uma brincadeira lúdica, mas uma inteligência artificial estará analisando a brincadeira para informar se aparecerem sinais de abuso ou assédio sexual.

 

Nos dois dias de programação, no prédio da Fiesp – em São Paulo – mais de 100 participantes, cerca de 20 equipes, tiveram acesso a tecnologias de última geração e foram instruídos por especialistas da área da Inteligência Artificial e por Delegados de Polícia Federal.

 

Além de promover a conhecimento tecnológico dos jovens pesquisadores, todos os projetos desenvolvidos pelos participantes serão doados à Polícia Federal, sem qualquer ônus, podendo efetivamente ser utilizados.

 

O evento foi o sexto Hackaton organizado pelo CAF/FIESP e o primeiro realizado em conjunto com a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) e Instituto de Direito Público de São Paulo (IDP | São Paulo), com o apoio do Centro de Tecnologia da Informação “Renato Archer” do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI/MCTI), do Instituto Federal de São Paulo/Campinas (CTI-IFSP), da IBM, da Comissão de Direito Digital e Compliance da OAB/SP e do Departamento Jurídico da FIESP (DEJUR).