Nota conjunta das entidades de classe da Polícia Federal

14 de dezembro de 2023 14:21

As entidades subscritoras reiteram a insatisfação e o repúdio ao descaso do Poder Executivo Federal com a devida valorização da Polícia Federal. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) mais uma vez paralisou a negociação, deixando na gaveta a contraproposta de reestruturação entregue pelos policiais à pasta.

Os representantes das categorias se reuniram nesta quarta-feira (13/12) com a Direção-Geral da PF, e tomaram conhecimento de que ainda não há uma resposta à contraproposta enviada ao MGI. Por esse motivo, os membros das entidades reforçaram o descontentamento com a demora do MGI e não vêem outra solução que não ações mais enérgicas no sentido de demonstrar a insatisfação, não descartando paralisações e intensificação de operações em aeroportos, inclusive neste final de ano.

Há quase 6 meses as entidades esperam uma resolução por parte do MGI sobre o projeto de reestruturação salarial apresentado pela Diretoria da PF e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Entretanto, a pasta comandada pela ministra Esther Dweck, em uma postura refratária, apega-se ao discurso de dificuldades orçamentárias, mas que, na verdade, apenas reforça o desrespeito do MGI com os servidores da PF.

As entidades que subscrevem esta nota lembram que, nos últimos anos, os policiais federais têm enfrentado um significativo retrocesso e um constante descaso, independente do Governo da ocasião. Os servidores da PF não aceitam mais promessas vazias, sem medidas efetivas de valorização e respeito com os profissionais.

Os servidores da Polícia Federal não medirão esforços para que seja concretizada uma reestruturação justa e coerente com as responsabilidades crescentes que lhes são impostas e que fazem com que a Polícia Federal seja uma das instituições mais admiradas e reconhecidas pela população brasileira, e que materialize o que foi encaminhado como proposta pelas entidades de classe, a Direção Geral da Polícia Federal e o Ministério da Justiça, portanto continuarão mobilizados e adotarão as medidas supracitadas.

Confira a Nota conjunta em PDF: