Nota da ADPF às entidades de classe da Polícia Federal

20 de abril de 2015 18:29

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) tem se esforçado para viabilizar uma pauta comum com as demais entidades de classe da Polícia Federal.

Para tanto, concordou que os temas da Lei Orgânica e do Regime Disciplinar da Policia Federal, antes de votação pelo plenário da Câmara dos deputados, deveria ser previamente discutidos e amadurecidos entre todas as categorias profissionais da instituição.

Idêntico propósito se revela no pedido de agenda com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para tratar do assunto relativo ao Decreto nº 8.282, de 03 de julho de 2014, com o objetivo de proporcionar tratamento isonômico entre os servidores da carreira Policial Federal e os da carreira policial rodoviário federal quanto aos critérios de contagem do interstício para progressão da carreira, especialmente diante da incidência de punição em processo disciplinar.

Confira o ofício da solicitação.

Portanto, são incompreensíveis as manifestações contrárias e até ofensivas por parte de entidades sindicais representativas de agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal em relação à ADPF, e ao seu Presidente, Marcos Leôncio Ribeiro, bem como no tocante à proposta de mais autonomia para a instituição.

Os Delegados Federais estão abertos à discussão do melhor e mais adequado modelo constitucional para a autonomia da Polícia Federal. A classe não possui uma posição sectária a respeito do tema, por isso mesmo lança o debate com a sociedade e o parlamento brasileiro.

Queremos sugestões e contribuições para o aperfeiçoamento da proposta, todavia, não é razoável simplesmente ser contrário à iniciativa de fortalecimento da instituição, posto que uma Polícia Federal fortalecida significa também a valorização de todas suas categorias profissionais.