O legado da Polícia Federal para a cultura de compliance
O país vive um período de intensas mudanças e, há algum tempo, o cliente busca mais do que o menor preço e o melhor produto quando escolhe uma empresa. O trabalho da Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato ou de outras sofisticadas investigações que apuram esquemas de lavagem de dinheiro, contribuiu para que o cidadão entendesse a importância de priorizar empreendimentos guiados por boas práticas de governança corporativa.
O dinheiro aplicado em serviços ou produtos de empresas que respeitam regras de transparência e concorrência volta na forma de impostos. Por esse motivo, a BRBCARD, principal administradora de cartões de crédito do Centro-Oeste, mantém parceria com a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal para oferecer a seus gestores cursos como os de Prevenção e Combate de Lavagem de Dinheiro, Crimes Tributários e Crimes Cibernéticos.
A experiência e os conhecimentos dos Delegados da PF compartilhados com os colaboradores da BRBCARD propiciam o desenvolvimento de processos de trabalho alinhados com um conjunto de normas legais e regulamentares. A política de compliance pode ser entendida como um conjunto de práticas preventivas que as empresas devem adotar para estar de acordo com as leis e regulamentos internos, criando assim uma cultura de integridade dentro das instituições públicas e privadas. “As palestras ministradas pelos Delegados foram de suma importância para a BRBCARD, pois o conhecimento nos ajuda a evitar e lidar com inconformidades internas e externas. Hoje em dia, uma empresa precisa zelar por sua reputação como zela pela manutenção dos índices de adimplência e pelo baixo risco de crédito. O cliente quer se relacionar com uma empresa séria, para ter certeza de que seus impostos serão bem aplicados”, afirma o presidente da BRBCARD, Ralil Nassif Salomão.
Órgãos que gerem e administram o sistema financeiro nacional, como o Banco Central, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o Conselho Monetário Nacional (CMN), têm regras que obrigam as empresas a manterem programas de conformidade e comitês independentes de auditoria.
Mesmo tendo personalidade jurídica de direito privado, as empresas que atuam no ramo financeiro podem contribuir para a cultura de integridade informando às autoridades competentes, por exemplo, grandes transações sem comprovação efetiva dos negócios, enriquecimento relâmpago, movimentações atípicas ou incompatíveis com o perfil de um cliente. “A segurança começa e termina no ser humano. Por isso, a BRBCARD trabalha de forma transparente, mitigando os riscos relacionados à criatividade humana, para prevenir a lavagem de dinheiro”, afirma Simone Fajardo, gerente de Segurança da BRBCARD.
Nos anos de 2016 e 2017, a Polícia Federal vem ministrando cursos, como o de Crimes Cibernéticos e Repressão às Fraudes Eletrônicas, aos colaboradores da BRBCARD e extensivo a todo conglomerado BRB. O tema é de grande importância, pois o Brasil é considerado um dos países do mundo com maior incidência de mecanismos maliciosos destinados a roubar informações bancárias, de acordo com pesquisa da Trend Micro Incorporated, empresa especializada em métodos de segurança em armazenamento em nuvem. A cada hora, 3.200 pessoas são vítimas de crimes cibernéticos no país. “As informações só podem ser protegidas se a instituição investir na orientação e conscientização dos funcionários. Os processos tecnológicos representam apenas uma parte do procedimento de segurança. É preciso criar uma cultura organizacional para que a proteção das informações seja eficiente, por isso a importância de a BRBCARD receber os cursos da Polícia Federal”, afirma Ralil Salomão.
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