O maior congresso de investigação criminal da América Latina

9 de fevereiro de 2018 10:56

A II Jornada Internacional de Investigação Criminal reuniu, no início de setembro, em Gramado (RS), cerca de 1.500 pessoas para debater aspectos práticos da justiça criminal. O Presidente da Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, Dr. Carlos Eduardo Sobral, esteve presente e recebeu uma homenagem como representante da entidade.

 

O CEO da The Perfect Link Forensies, instituição responsável pela organização do encontro, Fernando de Pinho Barreira, afirmou que o objetivo da jornada foi levar à opinião pública o ponto de vista da persecução penal, de forma que se possa entender o conceito de justiça criminal aplicado na prática. 

 

“Esse é o primeiro evento somente sobre persecução penal e investigação criminal do país com o propósito de reunir lideranças da área de Segurança Pública, não apenas em termos técnicos, mas nomes que tenham poder de decisão nessas áreas, além de conhecimento científico”, sublinhou Barreira.

 

O encontro teve o apoio da ADPF e se consolidou como o maior do segmento na América Latina. Além de Sobral, compuseram a comissão científica os Delegados Federais Dr. Emerson Wendt, Dr. Luciano Flores de Lima e Dr. Márcio Adriano Anselmo.

 

Durante os dois dias de programação foram promovidos 13 painéis, em que 19 palestrantes discutiram temas como: “A recuperação de ativos desviados pela atividade criminosa”, “O combate às drogas – persecução e legalização” e “O papel do Delegado de polícia na colaboração premiada”.

 

O Presidente da ADPF foi o convidado do 10º painel, com o tema “Autonomia das polícias judiciárias”. Os Delegados Federais Dr. Luciano Flores de Lima, Dr. Márcio Adriano Anselmo, Dr. Eugênio Coutinho Ricas e Dr. Ricardo Andrade Saadi também integraram o evento.

 

Sobral defendeu a necessidade de aprovação da Proposta de Emenda à Constituição  412/09 e o fortalecimento das instituições de Segurança Pública, em especial a Polícia Federal.

 

“Sabemos que o enfrentamento ao crime e à corrupção depende necessariamente de uma boa colheita de provas – o que é feito durante o inquérito policial”, disse Sobral. “Tivemos a oportunidade de demonstrar a importância da autonomia da Polícia Federal e da Polícia Judiciária Civil para que essas instituições não corram o risco de interferências políticas que possam atrapalhar o andamento das investigações”.

 

O juiz federal Sérgio Moro, bem como adidos policiais da Itália, Suíça e EUA, promotores, procuradores, Delegados de polícia civil e peritos criminais, compuseram as mesas de debates.

 

Próxima edição
O diretor da II Jornada Internacional de Investigação Criminal, Fernando Barreira, prevê inovações em 2018. “Não teremos credenciamento físico e os certificados serão digitais. A previsão é que aconteça em setembro, em Gramado, onde haverá um fórum fechado para discussões especializadas".

 

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