O plano estratégico da PF até 2022
O plano foi apresentado hoje ao ministro da Justiça, Tarso Genro, em solenidade comemorativa dos 64 anos da PF.
O documento analisa os possíveis cenários para os próximos 15 anos e deverá servir de base para o aperfeiçoamento da gestão da Polícia Federal.
Foram ouvidos representantes da sociedade, autoridades públicas e especialistas em diversas áreas do conhecimento, disse o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa.
Tarso Genro falou sobre a necessidade proteger o patrimônio natural brasileiro. Antes de ser patrimônio da humanidade, antes de tudo a [a amazônia] é patrimônio de um país chamado Brasil.
O ministro disse também que o projeto da PF é um elemento fundamental de composição para as estrategias do país. O pano estratégico é eterno e sem volta.
O que muda
Crimes
” As questões ambientais, principalmente as relacionadas à Amazônia, terão atenção especial. A Polícia Federal também vai avançar no combate aos crimes cibernéticos, por causa da pedofilia, e às drogas sintéticas e de laboratórios
Salários
” Todo o policial federal terá que passar obrigatoriamente três anos na Amazônia, como acontece hoje com as Forças Armadas. Eles terão 20% de reajuste salarial como forma de abono. Além disso, agentes e delegados antigos estão sendo incentivados a trabalharem na fronteira. Depois disso, eles escolhem a lotação para a qual gostariam de ser nomeados
Imigração
” Informatizar todo o sistema de imigração, unindo os bancos de dados de todas as polícias com Infraero, Agência Nacional de Avião Civil (Anac), portos, aeroportos e empresas aéreas e de transporte terrestre de passageiro. O estrangeiro que entrar no Brasil, por exemplo, será monitorado em todas suas movimentações
Policiais
” A PF quer fortalecer a formação do policial. Com isso, as graduações e promoções dependerão do grau de formação. Doutores e mestres serão reaproveitados na Academia Nacional de Polícia e Instituto Nacional de Criminalística
Academia
” Será transformada em uma espécie de universidade, conforme projeto no Ministério da Educação, que torna os cursos equivalentes a mestrados