Operação Barranca
Foram praticamente quatorze meses de investigação. Durante este período, foram realizadas mais de 22 ações policiais, relativas a flagrantes e apreensões de cargas da quadrilha. Durante a investigação, os policiais descobriram que os membros da organização atravessavam as mercadorias tanto na região do Lago de Itaipu quanto no Rio Paraná, dependendo do enfoque das forças de repressão. De lá, as cargas eram enviadas, normalmente em carretas, para a capital do Estado de São Paulo.
Os federais descobriram, ainda que alguns dos integrantes da Organização Criminosa ostentavam o poderio financeiro conseguido a partir do contrabando, com a compra de carros de luxo e o fechamento de casas noturnas para festas privadas. Além disso, alguns dos integrantes teriam comprado farmácias na cidade de Foz do Iguaçu. As investigações posteriores apontarão se os estabelecimentos eram usados para a lavagem de dinheiro da quadrilha.
Vale ressaltar ainda que em alguns dos flagrantes realizados os policiais encontraram armas em poder dos integrantes, o que leva a crer que a quadrilha atuava armada na proteção e escolta das cargas.