Operação Mexilhão Dourado
Agentes federais de Presidente Prudente, no oeste do Estado, participaram da operação que o prendeu.
Phelipe será transferido amanhã para a cidade. Pouco antes de fugir, o empresário teria tentado corromper a prefeita de Rosana, Aparecida Barreto (PMN), que, precavida, gravou, no gabinete, a conversa que teve com ele, dono da Presserv, empresa que prestava serviços de limpeza pública no município.
Phelipe estava foragido desde o fim de 2007. Além do empresário, foram detidos outros 40 suspeitos de participação nas fraudes. Um dos detidos é o ex-prefeito Jurandir Pinheiro (sem partido), que estava escondido numa fazenda em Mato Grosso do Sul.
Parentes de Pinheiro e seis vereadores também foram presos pela Operação Mexilhão Dourado. “Há muito mais gente envolvida”, disse Aparecida. Segundo ela, “a coisa é feia”.
Outros ex-prefeitos também estão envolvidos”, acrescentou. Com Aparecida, faz coro o delegado Éverson Aparecido Contelli, que apura o caso. “A história do município é de desvios de dinheiro público. Aqui, existia kit vereador com carro zero e mensalidade de até R$ 3 mil”, resumiu.